Polícia Civil conclui investigações sobre criança baleada na Vila Progresso
- jornaldeassis
- 5 de jun.
- 2 min de leitura
Autor se torna réu por dupla tentativa de homicídio e posse ilegal de arma de fogo

A Polícia Civil de Assis, através das Delegacias Especializadas DIG/DISE, concluiu as investigações sobre os fatos ocorridos em 15 de março de 2025, em que duas pessoas foram baleadas durante a tarde, em frente a uma adega na Avenida Paschoal Santilli, sendo uma delas uma criança com nove anos de idade.
Conforme conclusão da Autoridade Policial responsável pelas investigações, as provas demonstraram que o autor dos fatos, de 36 anos, tentou matar a vítima de 34 anos por conta de aparente disputa por ponto de venda de drogas e meio que impossibilitou a defesa da vítima, sendo que previamente armado com uma pistola 9mm que possuía ilicitamente, se deparou com o homem frente ao comércio e efetuou um disparo.
A vítima correu pelas ruas e o autor a perseguiu disparando sua pistola 9mm a esmo e tendo efetuado pelo menos mais 7 (sete) disparos com a arma de fogo, conseguindo a vítima se esconder em uma residência até ser socorrida. Os disparos acertaram o homem nas regiões das pernas e costas e esse ficou por semanas internado na UTI, sendo que vieram também acertar uma criança do sexo feminino, na região das costas, que brincava em via pública. O homem, apesar de sobreviver, teve sequelas graves e provavelmente terá de utilizar bolsa de colostomia pelo resto dos seus dias e a criança teve de permanecer com o projétil alojado em seu corpo, próximo à coluna, o que poderá evoluir para complicações mais graves no futuro com o crescimento da criança.
Desde o dia dos fatos, a Polícia Civil já havia pleiteado junto ao Poder Judiciário, a ordem judicial para a prisão temporária do suspeito, tendo esse se evadido e estando foragido até então. No curso das investigações foram realizadas diversas diligências e buscas domiciliares em Assis e outras cidades da região para a prisão do autor, não tendo sido esse localizado e não tendo em nenhum momento procurado se apresentar à justiça.
A Polícia Civil concluiu que o suspeito incorreu em dois crimes de homicídio qualificado tentado, contra a vítima adulta e também contra a criança, bem como porte ilegal de arma de fogo de calibre restrito. Somadas, as penas dos crimes podem chegar a quarenta e seis anos de reclusão. O processo foi encaminhado ao Ministério Público que acompanhou integralmente a conclusão da Polícia Judiciária e ofereceu denúncia contra o autor nos termos acima, acusação formal que já foi acolhida e recebida pelo Poder Judiciário, sendo que o homem já é formalmente réu.
A Polícia Civil e o Ministério Público ainda solicitaram a conversão da prisão temporária em prisão preventiva por prazo indeterminado, pedido que também foi acolhido pelo Juízo de Direito. Qualquer cidadão que possuir informações sobre o paradeiro do réu pode contribuir de modo anônimo encaminhando informações à Polícia Civil através dos telefones 197, WhatsApp 18 3209-1042, ou com a Polícia Militar através do telefone 190.
Assessoria
Commentaires